Um ginecologista americano diz provar que o ponto G - a mítica região
dos orgasmos múltiplos femininos - realmente existe. Adam Ostrzenski, do
Instituto de Ginecologia da cidade de São Petesburgo, na Flórida (EUA),
analisou o cadáver de uma mulher polonesa, de 83 anos, que morreu após
sofrer um traumatismo craniano.
De acordo com a pesquisa, o ponto G é uma estrutura localizada na parede
“da frente” da vagina, numa região entre a vagina e a uretra, que fica
comprimida em uma espécie de casulo de cerca de 3,3 mm. Após a retirada
do local, a estrutura chegou a 8,1 mm de comprimento, por 3,6 mm de
largura e 0,4 mm de altura.
Para o médico, o ponto G ainda não havia sido localizado devido à
pequena dimensão da estrutura e à profundidade do local onde ela se
encontra. Em comunicado à imprensa, Dr. Ostrzenski disse que “este
estudo confirmou a existência anatômica do ponto G, que pode levar a um
melhor entendimento e ao desenvolvimento da função sexual feminina”,
segundo o site da revista Época.
Muitos cientistas e médicos duvidam da existência real do ponto G. Há
dois anos, um estudo do King’s College, em Londres, afirmou que o local
foi uma invenção da imaginação das mulheres, incentivada por revistas e
terapeutas sexuais. Um estudo recente, de janeiro de 2012, sugeriu que
não há evidências consistentes que provem a existência de uma região
semelhante ao ponto G no corpo feminino. A partir de agora, novas
pesquisas devem ser realizadas para confirmar a descoberta do americano.
O estudo de Adam Ostrzenski foi publicado nesta quarta-feira, 25, no Journal of Sexual Medicine.
Redação O POVO Online
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